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domingo, 4 de dezembro de 2011

Sócrates morre em São Paulo



O ex-jogador Sócrates, de 57 anos, morreu nesta madrugada no Hospital Albert Einstein em consequência de um choque séptico. Ele estava internado desde a noite de quinta-feira na UTI. O ex-atleta chegou a apresentar leve melhora no sábado, mas respirava com a ajuda de aparelhos e seu estado era considerado gravíssimo.
Essa era a terceira internação do ex-jogador da seleção brasileira e do Corinthians este ano. Nas duas anteriores, ele precisou ir para o hospital para tratar de uma hemorragia digestiva, causada pelo consumo prolongado de álcool.
Desta vez, com infecção generalizada causada por uma bactéria que alcançou a corrente sanguínea, Sócrates estava senso submetido a uma diálise, mas os médicos informaram que os rins do ex-jogador não pararam de funcionar - a opção pelo tratamento tem exatamente a finalidade de evitar que isso aconteça. No boletim médico divulgado na noite de sábado, as próximas 72 horas seriam fundamentais para a recuperação do ex-craque.
Sócrates começou a carreira de jogador no Botafogo, de Ribeirão Preto, foi contratado pelo Corinthians no fim da década de 70 e vendido para Fiorentina, da Itália, nos anos 80. Também jogou no Flamengo e no Santos e pela Seleção Brasileira.

FONTE:Extra

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mulher é presa após xingar passageiros em trem

Um vídeo publicado no Youtube no último domingo (27) levou a Polícia de Transportes Britânica a prender uma britânica de 34 anos. As imagens mostram a mulher atacando minorias étnicas durante uma viagem de trem, de acordo com a BBC News. 

“Nenhum de vocês é a p... de um inglês”, grita a mulher, que leva um menino no colo. “Voltem para a p... de seus próprios países... A Inglaterra não é mais nada agora, a Inglaterra está f…”

“Você não é inglesa, você é negra”, diz a uma passageira. A  mulher foi detida acusada de ofensa grave e racismo.



Idosos ex-atletas trocam bengaladas em evento

Detentores de uma rivalidade que dura mais de 50 anos, os jogadores de futebol canadense Joe Kapp e Angelo Mosca não esqueceram a acirrada disputa que tinham em campo e partiram para as vias de fato em evento de homenagem da dupla realizado em Vancouver, no Canadá, na última sexta.
A briga aconteceu depois que Kapp, 73 anos, entregou uma rosa de forma debochada como um suposto gesto de paz. Mosca, um ano mais velho,  encarou como provocação e, relembrando os velhos tempos de jogador, usou tudo o que podia para atacar o rival. Bengalada, soco, agarrão... assista abaixo !


E os convidados achando que era brincadeira...

Apaixonada, ex-BBB Cacau finalmente esquece Luan Santana



A ex-BBB Cacau Colucci, que é a capa da atual edição da revista “Playboy”, parece que finalmente esqueceu o affair que teve com o cantor sertanejo Luan Santana.

Agora, ela estaria realmente apaixonada pelo modelo Diego Galanete, que andou dizendo que eles de fato estão juntos. A musa teria viajado ao Chile com o bonitão e até visitado a família do suposto namorado.
Anteriormente, Cacau já havia sido vista em uma foto de biquíni no colo do affair, mas, apesar dos rumores envolvendo o casal, ela ainda não confirmou o relacionamento.
Em declaração ao site “Ego”, nesta terça-feira (29), Diego confirmou o romance. E até enviou uma nova foto dos dois.
Fonte:Yahoo!

Óleo guardado em galpão vai parar na Bacia Fluminense

O petróleo que há 23 dias vaza na Bacia de Campos pode atingir o litoral do Estado do Rio de uma maneira jamais imaginada pelos especialistas. Trazido do oceano em barcos, o óleo recolhido no mar foi depositado no galpão de uma firma na Baixada Fluminense. Parte dele escoou por ralos para valas de esgoto que acabam desaguando na já poluída Baía de Guanabara, na altura do município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar mais um crime ambiental relacionado com o vazamento no Campo de Frade, explorado pela petroleira americana Chevron a 120 km do litoral norte do Estado. As dependências da empresa Contecom, que foi subcontratada para armazenar a água oleosa (mistura de água salgada e petróleo), foram vistoriadas na noite de ontem por agentes federais. Uma funcionária já prestou depoimento e foi liberada.
Ainda não se sabe quanto petróleo escapou para os cursos d`água que seguem rumo aos rios Sarapuí, Iguaçu e Estrela, já totalmente poluídos. Até a baía de Guanabara, o percurso médio entre a sede da empresa e o ponto em que os rios se encontram com os manguezais da baía é de 5 quilômetros.
Os registros da empresa apreendidos pela PF indicam que nos dias 21 e 22 o galpão recebeu dois carregamentos, que somavam 80 mil litros de água oleosa, enviados em caminhões pela Brasco Logística Offshore, empresa contratada pela Chevron para receber o óleo.
Instalada em Niterói (cidade na região metropolitana), a Brasco remeteu a carga, recebida no atracadouro da Ilha da Conceição, para a Contecom, que faria o tratamento da mistura.
O advogado da Contecom, Bruno Rodrigues, disse hoje que não houve vazamento do óleo armazenado na "piscina" do galpão. Ele negou que a água oleosa tenha escorrido pelos ralos. Segundo Rodrigues, a empresa não separaria água e petróleo. Seria tarefa, segundo ele, de uma outra empresa de Niterói, "parceira da Contecom".
"A Polícia Federal está investigando e quer saber o destino do óleo. Só que se complicou nesta história porque a Contecom não trata o óleo, só armazena e repassa. Então, não houve vazamento, isso não existe. Estão falando muitas coisas com base em achismo. Não há prova pericial neste sentido", afirmou o advogado.
De acordo com os peritos da PF, o óleo vazou por pelo menos um buraco na barreira de contenção da "piscina", que estava visualmente lotada, apesar da capacidade anunciada ser de 90 mil litros. Ao ultrapassar a barreira, a mistura escorreu pelo pátio, em direção aos ralos. Dali atingiu as galerias pluviais e as redes clandestinas de esgotos.
Essas rotas de escoamento deságuam em valas negras que abundam na Baixada Fluminense. O caminho das valas é um só: os rios de maior porte que seguem, repletos de detritos industriais e orgânicos, para os fundos da Baía de Guanabara. Por dia, conforme os cálculos de especialistas, os rios da Baixada levam para a baía cerca de 90 toneladas de lixo.
Deputados que integram a comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para averiguar as responsabilidades e causas do vazamento estiveram hoje de manhã na Contecom, para acompanhar a perícia da Polícia Federal.
O coordenador da comissão, Dr. Aluizio (PV-RJ), disse que insistirá em Brasília na abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para o qual diz já ter recolhido 20 assinaturas. São necessárias 171 para a instalação da CPI.

Fonte:Yahoo!

Nigéria aprova lei que pune casamento gay com até 14 anos de prisão

Lagos, 29 nov (EFE).- O Senado nigeriano aprovou nesta terça-feira uma lei que penaliza com sentenças de até 14 anos de prisão o casamento de gays e lésbicas, em um movimento oposto ao Governo britânico que recentemente legalizou a união homossexual.
De acordo com a legislação da Nigéria, as testemunhas do matrimônio, assim como todos os envolvidos na cerimônia, poderão sofrer até 10 anos de prisão. Até o momento, o casamento homossexual era punido com 5 anos de prisão.
Governada por Goodluck Jonathan, a população da Nigéria é extremamente religiosa, sendo a metade cristã e a outra mulçumana, e considera a homossexualidade um pecado.
Recentemente, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, ameaçou a retirada da ajuda humanitária para aqueles países que não respeitarem os direitos da comunidade gay, embora até o momento nenhuma nação africana tenha reagido positivamente à exigência.
Mais de 30 países na África possuem leis que penalizam a homossexualidade, castigada com prisão em muitos deles. 
Fonte:Yahoo! 

Em um único dia, 3 irmãos sofrem infarto na Sicília

Roma, 29 nov (EFE).- Em um mesmo dia, três irmãos sicilianos sofreram infartos ao mesmo tempo, sendo que dois deles morreram enquanto o terceiro permanece em estado de observação em um hospital.
Guido Garofalo, de 45 anos, passava o domingo com sua família quando se sentiu mal e demonstrou sintomas de infarto, informou nesta terça-feira o jornal italiano "Corriere della Sera".
Os serviços de assistência sanitária chegaram à região em um helicóptero, mas não havia mais nada que pudesse ser feito e pouco depois, um de seus irmãos, Alberto Mario, de 53 anos, apareceu gritando pela perda de Guido quando também foi fulminado por um infarto. Mais uma vez os médicos não puderam ajudar.
Minutos depois, o mais velho dos irmãos, Salvatore, sofreu o seu infarto enquanto visitava sua mãe doente no hospital Garibaldi de Catânia. Aos 57 anos, foi transferido à unidade de emergência do hospital, onde os médicos conseguiram estabilizar sua situação.
Os três irmãos administravam uma empresa familiar, herdada do pai, em Belpasso (Sicília), que produz oxigênio para uso terapêutico e industrial, segundo o "Il Giornale di Sicília".
As mortes ainda não foram informadas à numerosa família Garofalo, composta pelos três irmãos e por outras sete irmãs, já que a mãe e uma das irmãs também sofrem de cardiopatias. 
Fonte:Yahoo!

Goleiro Bruno faz faxina em presídio e ganha salário de R$ 409 por mês


O goleiro Bruno Fernandes, preso sob a acusação de envolvimento no desaparecimento e possível morte da modelo Eliza Samudio, está há um ano e cinco meses sem jogar uma partida de futebol oficial. No entanto, vem desempenhando um novo papel na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG): faxineiro. Desde julho deste ano, o jogador é responsável pela manutenção da limpeza do pavilhão onde está preso. Ele recebe um salário mensal de R$ 409 por mês, remuneração que segue a determinação da Lei de Execuções Penais (LEP) (¾ do salário mínimo).
A informação foi dada pela Revista “Veja” e confirmada junto a Secretaria de Defesa Social (Seds) e ao advogado de Bruno, Cláudio Delladone. Conforme a Seds, o goleiro é hoje um dos 11.300 presos do sistema prisional de Minas Gerais que trabalham enquanto cumprem pena. Ele foi selecionado pela Comissão Técnica de Classificação (CTC) da unidade, que é uma equipe multiprofissional de avaliação, composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, pedagogos, dentistas, gerentes de produção e diretores. O advogado do atleta afirmou que ele mesmo pediu para realizar as atividades:
– O Bruno falou do desejo de trabalhar no presídio. Para ele é uma terapia, um momento em que ocupa a mente, já que segue preso mesmo não sendo culpado. E ele é bem caprichoso – diz Dalledone.
A cada três dias de trabalho, a pena de Bruno será reduzida em um dia. Como o jogador ainda não foi julgado, só será computado caso aconteça alguma sentença. Além disso, o dinheiro ganho ajuda o atleta a pagar a pensão alimentícia das duas filhas, que foi acordada em dois salários mínimos (uma para cada) no dia em que o goleiro assinou a separação com a ex-mulher Dayanne Rodrigues.

Novo recurso no STF
O advogado promete entrar com um novo recurso para pedir habeas corpus para o atleta, que está preso desde julho de 2010. Ele vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), última instância na justiça brasileira, para conseguir a liberdade do jogador.
– Estou aguardando para fazer o pedido no STF. Não tem sentido o Bruno continuar preso. E as pessoas estão se aproveitando disso para caso tenha um júri popular no julgamento dele. Sem corpo não há crime. E ele conseguindo essa liberdade, a sociedade vai perceber o erro e vai inocentá-lo – afirma Dalledone.

Fonte: ExtraOnline

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Camelôs entram em confronto com a PM em SP

Cerca de 600 camelôs tentaram montar barracas no entorno da Feirinha da Madrugada, no Brás, região central de São Paulo. Houve confronto com a Polícia Militar (PM) na madrugada de hoje. Por volta das 3h20, a situação era de maior tranquilidade no local.
Os camelôs chegaram a atear fogo em um ônibus, atingindo também dois carros, na Rua Barão de Ladário, e em uma loja, na Rua Maria Marcolina com a Rua Conselheiro Belisário. Foram necessárias cinco viaturas do Corpo de Bombeiros para extinguir o fogo.
Desde o final de outubro, a PM reforçou o efetivo no Brás para impedir o trabalho dos camelôs nas ruas da região, acarretando protestos com interdição de algumas vias e intimidação contra comerciantes com permissão para trabalhar.
O bolsão criado pela Prefeitura, localizado na Rua Monsenhor de Andrade, não comporta mais barracas e só quem tem vaga neste pátio possui autorização para trabalhar na região.
Fonte:Estadão.com.br

Policiais da delegacia do Leblon prendem inimigo de Nem da Rocinha

Policias da 14ª DP (Leblon) prenderam um homem conhecido como Bidu. Acusado de tráfico de drogas, ele estava na festa de um cunhado em um clube no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. De acordo com o delegado Tales Nogueira Braga, responsável pelas investigações, Bidu é um dos principais rivais do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Ele comandava o tráfico de drogas na comunidade Tabajaras, em Copacabana, em 2009, quando Nem e outros traficantes tentaram assumir o tráfico naquela localidade.
Ainda segundo o delegado, Bidu foi preso no ano passado após ter sido identificado em imagens feitas por uma moradora do Tabajaras que filmou de sua janela, durante dois anos, a atuação dos traficantes da comunidade. A idosa ficou conhecida como dona Vitória e sua história, contada pelo EXTRA, ganhou destaque em todo o mundo. Osmar estava morando na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio.
As informações são da assessoria de imprensa da Polícia Civil

Fonte:Extra

Confirmado que corpo encontrado próximo a hospital na Barra da Tijuca era de paciente

A Secretaria de Saúde do município do Rio confirmou que o corpo encontrado esta manhã na Avenida Luis Carlos Prestes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, era de um paciente que estava internado no Hospital Lourenço Jorge.
O homem, encontrado ao lado do hospital, estava com uma sonda e com uma máscara de oxigênio. A secretaria informou que vai apurar as responsabilidades com a direção do Lourenço Jorge.
O caso será levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca).

Fonte:ExtraOnline

Mulher obesa faz dieta maluca, fica anoréxica e quase morre


Atormentada por estar muito obesa, uma mulher inglesa decidiu fazer um regime extremo por conta própria, virou anoréxica e quase morreu. De acordo com informações do site do jornal “The Sun”, Alice Vinall pesava 120,5 quilos quando começou a fazer exercícios pesados e passou a comer apenas uma refeição por dia. Esquelética - o peso caiu para 44,5 quilos -, a jovem ficou com o organismo muito debilitado e chegou até a desmaiar.
Alice foi internada numa clínica especializada em distúrbios alimentares, onde durante 18 meses passou por uma dieta especial até atingir cerca de 70 quilos.
- Ser gorda quase me matou. Quando saí da clínica, quebrei a balança do banheiro com um martelo. Agora estou feliz por estar viva - disse a jovem, de 25 anos.

Fonte:ExtraOnline

domingo, 27 de novembro de 2011

voltamos ein !

é meus caros ,
estivemos ausente por mais de 1 mês !
mas podem se despreocupar , pois o nosso blog está de volta,
com a mesma disposição de sempre ! ;)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Homem ferido em acidente com Camaro morre em SP

Vítima estava em estado gravíssimo desde a sexta-feira (30).
Jovem que causou acidente com carro de luxo, foi lbertado após fiança.



O homem que ficou com 90% do corpo queimado após seu carro pegar fogo em uma colisão com um Camaro, na Zona Norte de São Paulo, morreu por volta das 23h desta terça-feira (4) no Hospital das Clínicas. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, Edson Roberto Domingues, de 55 anos, estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde sexta (30), quando aconteceu o acidente.

Marcos Manarini, delegado-assistente do 28º DP, na Freguesia do Ó, afirmou que não havia recebido a confirmação do óbito de Domingues até as 9h20 desta quarta. Segundo ele, assim que o fato for confirmado, Arenzon passará a responder por homicídio doloso consumado.
Na tarde desta segunda-feira (3), o motorista do Camaro, Felipe de Lorena Infante Arenzon, de 19 anos, deixou o 72º DP, na Vila Penteado, em São Paulo, após pagamento de fiança. Ele ficou três dias preso.
FONTE:G1

Bill Gates afirma que sentirá muitas saudades de Steve Jobs


Los Angeles (EUA), 5 out (EFE).- O presidente da Microsoft, Bill Gates, declarou estar "verdadeiramente triste" com a morte de Steve Jobs, que foi seu grande concorrente durante muitas décadas no setor tecnológico.
Pouco depois de saber da morte do co-fundador da Apple, Gates divulgou um comunicado com suas condolências no qual disse ter mantido com Jobs uma relação de "colega, concorrente e amigo" durante a metade de suas vidas.
"O mundo raramente vê alguém que teve o profundo impacto que Steve causou. Os efeitos disso serão percebido por muitas gerações no futuro", afirmou Gates.
"Sentirei muitas saudades de Steve", acrescentou o executivo da Microsoft.
Após a notícia do falecimento de Jobs, a site da Apple mudou sua apresentação tradicional de produtos por uma imagem de Jobs com menção a seus anos de nascimento e morte. EFE

Shakira é nomeada assessora de Barack Obama


Washington, 5 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou nesta quarta-feira a cantora colombiana Shakira assessora da Comissão para Excelência Educativa dos Hispânicos.
A cantora foi nomeada junto com outras três pessoas para a comissão presidencial, encarregada de auxiliar o presidente em temas educativos que envolvam a comunidade hispânica, informou a Casa Branca em comunicado.
"Estou agradecido que estas pessoas admiráveis tenham decidido dedicar seus talentos a servir o povo americano num momento importante para nosso país. Espero trabalhar com eles nos próximos meses e anos", disse Obama.
Shakira, que venceu o grammy latino sete vezes e duas vezes o grammy, criou a fundação Pés Descalços, que oferece educação e alimentos a crianças em situações de risco em países como Colômbia e Haiti. A cerimônia oficial de nomeação da cantora como assessora de Obama será nesta quinta-feira, no Capitólio.EFE

Morre Steve Jobs, fundador da Apple



Morreu nesta quarta-feira (05), aos 56 anos, Steve Jobs, fundador da Apple. O empresário lutava contra um câncer no pâncreas desde 2004 e anunciou seu afastamento da presidência-executiva da empresa em agosto deste ano.

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sudário de Turim


Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado na Catedral de Turim, na Itália, desde o século XIV. Pertenceu desde 1357 à casa de Saboia que em 1983 o doou ao Vaticano. A peça é raramente exibida em público, a última exposição foi no ano 2010 quando atraiu mais de 50 mil fiéis.
Vários cristãos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte. A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural. A imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de maio de1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim. 
A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", do grego σινδών—sindon, a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus.

Características

O sudário é uma peça rectangular de linho com cerca de 4,5 metros de comprimento e 1,1 de largura. O tecido apresenta a imagem de um homem de 1,83m de altura que parece ter sido crucificado, com feridas consistentes com as que Jesus sofreu antes de sua crucificação no relato bíblico.
28 de maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia ao sudário e constatou que o negativo da fotografia assemelhava-se a uma imagem positiva do homem, o que significava que a imagem do sudário era, em si, um negativo.

História

Até o século XIII

Uma das primeiras representações do sudário de Edessa, do século IX
As primeiras referências a um possível sudário surgem na própria Bíblia. O Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus Cristo com "um pano de linho limpo". João (19:38-40) também descreve o evento, e relata que os apóstolos Pedro e João, ao visitar o túmulo de Jesus após a ressurreição, encontraram os lençóis dobrados (Jo 20:6-7). Embora depois desta descrição evangélica o sudário só tenha feito sua aparição definitiva no século XIV, para não mais ser perdido de vista, existem alguns relatos anteriores que contêm indicações consistentes sobre a existência de um tal tecido em tempos mais antigos.
A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sob uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra anti-iconoclasta "Sobre as imagens sagradas", falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora afirmasse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo.
Em 944, quando esta peça foi transferida para ConstantinoplaGregorius Referendarius, arquidiácono de Hagia Sophia pregou um sermão sobre o artefato, que foi dado como perdido até ser redescoberto em 1004 num manuscrito dos arquivos do Vaticano..Neste sermão é feita uma descrição do sudário de Edessa como contendo não só a face, mas uma imagem de corpo inteiro, e cita a presença de manchas de sangue. Outra fonte é o Codex Vossianus Latinus, também no Vaticano, que se refere ao sudário de Edessa como sendo uma impressão de corpo inteiro 
Outra evidência é uma gravura incluída no chamado Manuscrito Húngaro de Preces, datado de 1192, onde a figura mostra o corpo de Jesus sendo preparado para o sepultamento, numa posição consistente com a imagem impressa no sudário de Turim.
A gravura no "Manuscrito Húngaro de Preces"
Em 1203, o cruzado Roberto de Clari afirmou ter visto o sudário em Constantinopla nos seguintes termos: "Lá estava o sudário em que nosso Senhor foi envolto, e que a cada quinta-feira é exposto de modo que todos possam ver a imagem de nosso Senhor nele". Seguindo-se ao saque de Constantinopla, em 1205 Theodoros Angelos, sobrinho de um dos três imperadores bizantinos, escreveu uma carta de protesto ao papa Inocêncio III, onde menciona o roubo de riquezas e relíquias sagradas da capital pelos cruzados, e dizendo que as jóias ficaram com os venezianos e relíquias haviam sido divididas entre os franceses, citando explicitamente o sudário, que segundo ele havia sido levado para Atenas nesta época.
Dali, a partir de testemunhos de época de Godofredo de Villehardouin e do mesmo Roberto de Clari, o sudário teria sido tomado por Otto de la Roche, que se tornou Duque de Atenas. Segundo a pesquisadora italiana Barbara Frale, os templários teriam mantido o sudário por um século em sua posse e o levado à França. Ainda há controvérsia se o sudário de Edessa (chamado Mandylion) seria o mesmo de Turim, em vista de referências que indicariam sua presença em Constantinopla até 1362, cinco anos após sua aparição no Ocidente.

Século XIV

O Sudário reapareceu na França por volta de 1349 em poder de Godofredo de Charney, senhor de Lirey, próximo de Troyes.
Henrique de Poitiers, arcebispo de Troyes, apoiado mais tarde pelo rei Carlos VI de França, declarou o sudário como uma impostura e proibiu a sua adoração. A peça conseguiu, no entanto, recolher um número considerável de admiradores que lutaram para a manter em exibição nas igrejas.
Em 1389, o bispo Pierre d’Arcis (sucessor de Henrique) denunciou a suposta relíquia como uma fraude fabricada por um pintor talentoso, numa carta a Clemente VII (antipapa em Avinhão). D’Arcis menciona que até então tem sido bem sucedido em esconder o pano e revela que a verdade lhe fora confessada pelo próprio artista, que não é identificado. A carta descreve ainda o sudário com grande precisão.
Aparentemente, os conselhos do bispo de Troyes não foram ouvidos visto que Clemente VII declarou a relíquia sagrada e ofereceuindulgências a quem peregrinasse para ver o sudário.

Século XV

Em 1415, devido às pilhagens da Guerra dos Cem Anos, Margarita de Charny, neta de Godofredo e casada com Humberto de Villersexel, conde de La Roche, retirou o sudário da Colegiata de Lirey e o colocou no castelo de seu marido, no povoado de Saint Hippolyte-sur-le Doubs.
Pintura de Giovanni Battista della Roveremostrando o sudário e a forma como Jesus foi envolvido
Quando Margarita enviuvou de Humberto, passou a expor o sudário no castelo, em troca de donativos, devido à sua precária situação financeira. Possivelmente devido a esta situação, em 22 de março de 1453 o sudário foi transferido a Luísduque de Saboia, mediante contrato assinado em Genebra. Pelo mesmo contrato, o duque de Saboia cede a Margarita o castelo de Varambon e as rendas do senhorio de Mirabel, próximo a Lyon. O contrato declara que a cessão do castelo é "pelos numerosos e importantes serviços que a condessa de la Roche prestou ao duque de Saboia" . Assim o sudário passou a ser propriedade da Casa de Saboia, sob queixas dos cônegos de Lirey que se consideram donos do lençol.
Em 1502, o sudário foi depositado na Capela Santa do castelo dos duques em Chambéry.

Século XVI aos nossos dias

O sudário foi mais uma vez declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506.
Na noite de 3 para 4 de dezembro de 1532, o sudário foi danificado por um incêndio que afectou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar. O sudário estava guardado numa urna de prata — presenteada por Margarida da Áustria em 1509 — e o fogo provocou o derretimento parcial da prata. Os pingos de prata derretida deixaram perfurações simétricas no sudário, uma vez que o lençol estava dobrado quarenta e oito vezes. Também as bordas dessas dobras, em contato com o metal incandescente, ficaram chamuscadas. A água impregnou o sudário, produzindo manchas em forma de losangos devido às dobraduras, asquais aparecem simetricamente em toda a peça quando é estendida.
Em 1562, a capital do Ducado de Saboia foi transferida de Chambéry para Turim e, em 1578 a peça foi levada para a catedral de Turim, onde está até hoje na Cappella della Sacra Sindone do Palazzo Reale di Torino.
casa de Saboia foi a proprietária do sudário até 18 de março de 1983, quando o ex-rei da Itália, Humberto II, ao morrer o legou à Santa Sé. Em 2002, o sudário foi submetido a obras de restauro.

O restauro de 2002

No inverno de 2002, o sudário foi submetido a uma grande restauração que chocou a comunidade de pesquisadores e foi condenada por muitos. Autorizada pelo arcebispo de Turim como uma medida benéfica de conservação, a operação foi baseada na reclamação que o material em torno dos furos de queimadura (dos incêndios pelo qual o sudário passou em pelo menos duas ocasiões) estavam causando contínua oxidação que iriam com o tempo ameaçar a imagem. A operação foi rotulada como cirurgia desnecessária que destruiu dados científicos, removeu os reparos de 1534 que eram parte da herança do sudário, e destruiu oportunidades de pesquisa sofisticada.
Em 2003, a principal restauradora, Mechthild Flury-Lemberg, especialista suíça em tecidos, descreveu a operação e as razões pelas quais ela a considerou necessária.
Em 2005, William Meacham, arqueólogo que estuda o sudário desde 1981, criticou ferozmente a restauração, rejeitou as razões apresentadas por Flury-Lemberg e classificou a operação como "um desastre para o estudo científico da relíquia".

Análise científica

As primeiras análises ao sudário foram realizadas em 1977 por uma equipe de cientistas da Universidade de Turim que usou métodos de microscopia.[carece de fontes] Os resultados demonstraram que a imagem do sudário é composta por inúmeras gotículas de tinta fabricada a partir de ocre.[carece de fontes] Em 1978, a equipe americana do STURP (Shroud of Turin Research Project) teve acesso ao sudário durante 120 horas.[28] A equipe era composta por 40 cientistas, dos quais apenas 7 católicos e um ateu, Walter C. McCrone, que retirou-se logo no início das investigações.[29] Foram realizados muitos experimentos que envolveram diversas áreas da ciência, como fotografias com diferentes tipos de filme, radiografia de raios X, raio X com fluorescência, espectroscopiainfravermelho e retirada de amostras com fita, mas não foi autorizado a fazer o teste por datação carbono-14.[carece de fontes]


Datação por radiocarbono

Em 1988 o sudário foi datado por radiocarbono por três diferentes laboratórios em ZurichOxford e na Universidade do Arizona. Os resultados estavam em concordância de que o tecido é da época entre 1260 e 1390.
A datação radiométrica por carbono-14 é uma metodologia bastante precisa, apresentando margem de erro de 0,4% para materiais com até 10000 anos de idade.Existem, no entanto, várias fontes de erro que podem induzir resultados duvidosos.Muita da polémica sobre a autenticidade do sudário foca as possíveis fontes de erros da datação.
O ensaio do carbono reativo feito em 1988 por três equipes de cientistas independentes indicou como resultados que o manto foi feito entre 1260 e 1390, portanto durante a Idade Média, aproximadamente treze séculos posterior a Cristo. Alegações de incertezas e erros nos exames surgiram imediatamente após a publicação dos resultados e foram em grande parte respondidas por Harry E. Gove. Ainda assim, a controvérsia continua. A afirmação de que a amostra analisada pelas equipes de cientistas teria sido retirada de uma zona do manto que não fazia parte do tecido original, foi desmentida por Joe Nickell. O Sudário foi também danificado devido a um incêndio no final da Idade Média, o que poderia ter acrescentado carbono reativo à composição do tecido invalidando a aplicação da análise por carbono reativo.. Este laudo por sua vez foi questionado por céticos como Joe Nickell, que acredita que as conclusões do seu autor, Raymond Rogers, resultam de uma "busca de evidências que possam garantir uma conclusão previamente desejada". Philip Ball, da revista "Nature", contestou esta afirmação dizendo que a idéia de que os estudos de Rogers tenham sido direcionados para a obtenção de uma conclusão pré-estabelecida é injusta e Rogers "apresenta uma história de trabalho respeitável". Todavia, a pesquisa de 2008 na unidade de aceleração de carbono reativo daUniversidade de Oxford propõe uma revisão da data a que se atribui à criação do manto de 1390 para 1260,o que levou seu diretor Gordan Ramsey a convocar a comunidade científica a novas comprovações sobre autenticidade do Sudário. "Com as medidas do ensaio de carbono reativo e com todas as outras evidências que se possui a respeito do Sudário, ainda existem conflitos de interpretação de diferentes fontes" disse Gordan ao noticiário da BBC em 2008, após a publicação dos novos resultados.Apesar de manter uma mente aberta quanto ao tema, Ramsey enfatizou que ficaria surpreso se sobre os ensaios de 1988 fosse comprovado um erro de dez séculos.
A datação do sudário foi contestada pelo argumento de contaminação bacteriana. Em resposta, os cientistas que realizaram as análises de carbono-14 afirmam que o tecido foi limpo antes do teste Cabon o 14, o que exclui a possibilidade dessa contaminação. Um especialista neozelandês afirmou ainda que um erro de treze séculos devido a contaminação bacteriana é possível, mas implicaria uma camada de bactérias com o dobro da espessura do tecido, o que afasta esta teoria O intervalo de resultados (1290-1390) é explicado pela influência do incêndio de Chambéry de 1532 e subsequentes tentativas (desastradas) de restauro. Sendo assim, e devido aos acidentes, a datação com carbono-14 não seria exata.  Porém segundo o Dr. Walter McCrone, um peso de carbono do século XX igual a duas vezes o peso total do sudário seria necessário para fazer um objeto do século I ser datado como do século XIV, e portanto haveria suficiente certeza que o sudário seria uma criação medieval.
No entanto, Joseph G. Marino e M. Sue Benford propuseram que a área de tecido usada como amostra pode não pertencer ao tecido original (nenhuma das amostras continha uma área "manchada"), uma vez que quase 60% do tecido do Sudário é resultado de progressivas reparações feitas ao longo dos séculos. O académico Raymond Rogers argumentou, num artigo publicado em 2005, que a análise química por ele realizada confirmava esta hipótese, uma vez que as amostras usadas na datação-por-carbono mostram traços evidentes de corantes, provavelmente usados pelos tecelões medievais para conseguir a cor do tecido original ao realizarem reparações e reforçarem o sudário para maior protecção. outros autores apresentaram ainda evidências adicionais neste sentido.

Propriedades químicas

Foram também efectuados testes químicos ao sudário por especialistas das Universidades de Milão e da Califórnia. Os métodos utilizados foram a análise espectral e fotografia ultravioleta. Os resultados mostram que a porção amostrada para datação radiométrica é distinta do resto do tecido, nomeadamente pela presença de pigmentos e fixantes. Este resultado sugere que esta porção do tecido seja na realidade um remendo posterior. Outra diferença consiste na presença de vanilina, um produto da decomposição térmica da linhina (um composto das fibras naturais). A vanilina é um composto habitual na análise a tecidos da Idade Média, mas que se encontra ausente em amostras mais antigas, uma vez que sofre decaimento. Segundo Raymond Rogers: "O fato de que a vanilina não pode ser detectada na lignina das fibras do manto, pergaminhos do mar Morto e outros pedaços de linho muito antigos indica que o manto é muito velho".


Possíveis meios de formação da imagem

A imagem no tecido tem muitas características peculiares e profundamente estudadas. Por exemplo, ela é inteiramente superficial, não penetrando nas fibras do tecido sob a superfície, de forma que as fibras do algodão não estão coloridas; a imagem é composta de fibras descoloridas dispostas lado a lado com fibras não descoloridas de forma que estrias aparecem. Segundo Walter McCrone, toda a imagem é composta de pigmentos (óxido de ferro e sufeto de mercúrio). Porém investigação química relatada no Canadian Society of Forensi Jornal afirma que pequenas quantidades de óxido de ferro estão igualmente distribuídas na área da imagem e na área sem imagem e que as manchas de sangue são realmente de sangue.

Perspectiva religiosa

A presença de sangue no sudário é questão polêmica ainda. Pelo que se sabe das prácticas funerárias do século I, os judeus limpavam e perfumavam os seus mortos antes de os sepultarem. Sendo Jesus Cristo uma figura amada pelos seus, seria pouco provável que o tenham amortalhado sem os devidos procedimentos de limpeza que eliminariam a presença de sangue no corpo, como supõe-se pelo evangelho de João (19:40) (neste ponto é importante lembrar que os cadáveres não sangram, visto que já não há batimento cardíaco, pelo que as manchas de sangue não podem ser posteriores à limpeza). Uma resposta a essa questão, entretanto, poderia ser encontrada nos evangelhos de Lucas(23:50-56 e 24:1) e Marcos (15:42-47 e 16:1): o corpo teria sido sepultado às pressas, devido ao descanso sabático no dia da preparação da Páscoa, o qual começaria na noite posterior à morte de Jesus. Por este fato, as mulheres teriam deixado para perfumar e embalsamar o corpo no amanhecer do primeiro dia da semana, após o sábado - no que teriam encontrado o túmulo vazio, devido a que os cristão crêem ter sido a ressurreição. As narrativas de Marcos e Lucas, portanto, justificariam o fato de o corpo do sudário estar sujo de sangue, enquanto que a de João deixaria dúvidas

Posição do Vaticano

Igreja Católica não emitiu opinião acerca da autenticidade desta alegada relíquia. A posição oficial a esta questão é a de que a resposta deve ser uma decisão pessoal do crente. O Papa João Paulo II confessou-se pessoalmente comovido e emocionado com a imagem do sudário, mas afirmou que uma vez que não se trata de uma questão de fé, a Igreja não se pode pronunciar, ao mesmo tempo que convidou as comunidades científicas a continuar a investigação. A Catholic Encyclopedia, editada pela Igreja Católica, no seu artigo sobre o Sudário de Turim afirma que o sudário está além da capacidade de falsificação de qualquer falsário medieval.

Controvérsia


Em campos opostos encontram-se os crentes que explicam o tecido como a mortalha de Jesus Cristo e os céticos que o consideram uma falsificação do século XIV. Ambos os campos utilizaram diversos tipos de argumentação científica para provar as suas teorias. Segue-se um resumo dos argumentos a favor e contra.
Cientistas, pessoas crentes, historiadores e escritores divergem com respeito ao local, à data e à maneira como esta imagem foi criada. De um ponto de vista religioso, em 1958 oPapa Pio XII aprovou a associação da imagem e a celebração anual em sua homenagem na "terça-feira do Sudário" com a devoção à face sagrada de Jesus dentro da fé Católica Apostólica Romana.Alguns acreditam que a imagem gravada nas fibras do Sudário se produziu no momento do sepultamento do corpo de Jesus Cristo ou pouco antes do que se acredita como a sua ressurreição. Céticos, entretanto alegam que o sudário consiste em uma falsificação medieval; outros atribuem a formação da imagem às reações químicas e outros processos naturais.
A equipe americana do STURP (Shoud of Turin Research Project), após três anos e cerca de 100.000 horas de pesquisa, apontou as seguintes conclusões: 
  1. Havia sangue humano no sudário;
  2. As gotículas de tinta ocre seriam resultado de contaminação;
  3. A habilidade e equipamentos necessários para gerar uma falsificação daquela natureza seriam incompatíveis com o período da Idade Média, época em que o sudário apareceu e foi guardado;
  4. Como cientistas, também não podiam afirmar que a mortalha era verdadeira;
  5. As marcas do Sudário são um duplo negativo fotográfico do corpo inteiro de um homem. Existe a imagem de frente e de dorso;
  6. A figura do Sudário, ao contrário de outras figuras bidimensionais testadas até então, contém dados tridimensionais;
  7. Não existe ainda explicação científica de como as imagens do Sudário foram feitas;
  8. O Sudário apresenta marcas compatíveis com a descrição da crucificação nos Evangelhos.
Na época, o STURP não foi autorizado a fazer o teste por datação carbono-14, o que impossibilitou a determinação da idade da peça. Dez anos depois, em 1988, o Vaticano autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. A três análise independentes revelaram idades entre 1260-1390.
O foco principal dos ataques científicos dos defensores do sudário tem sido a datação radiométrica que aponta para o século XIV e possíveis fontes de erro. Um acontecimento da história do sudário (o incêndio de 1532) pode ter introduzido poeiras e outros materiais contemporâneos nas fibras, que não foram removidos pelas equipas de datação.
Outros argumentos para a autenticidade do sudário:
  1. A análise microscópica das fibras mostra que a imagem está contida apenas na camada de carbo-hidratos. Os defensores da autenticidade argumentam que não existe técnica de pintura, disponível nos séculos XIII e XIV, que permita uma precisão de aplicação de tintas à escala no nanômetro.
  2. Uma análise do espectro de freqüências da figura digitalizada do Sudário não mostra a existência de picos que demonstrariam a ação de um pintor
  3. De acordo com Mechthild Flury-Lemberg, especialista suíça em restauro de tecidos, a trama do sudário é similar à encontrada em tecidos datados de 40 a.C. a 73 d.C.recuperados na fortaleza de Masada, que caiu durante a segunda revolta dos judeus contra o Império Romano no século I.
  4. Os ferimentos nos pulsos, atribuídos à crucificação, são consistentes com o que se sabe sobre este procedimento de execução. No entanto, na iconografia religiosa da Idade Média, Cristo aparece pregado pelas palmas das mãos, o que parecia ser a ideia aceite na altura. Os defensores argumentam que se o sudário fosse uma falsificação medieval, seria esta a disposição das feridas, uma vez que os detalhes correctos da crucificação eram desconhecidos então.
A acusação de falsificação é tão antiga como o próprio sudário e foi lançada até pelos arcebispos de Troyes contemporâneos da sua descoberta. Um deles, Pierre d’Arcis, escreveu mesmo ao papa detalhando os pormenores da impostura que considerava ser uma forma ardilosa de roubar dinheiro de peregrinos piedosos.

Desenvolvimentos recentes

Em 2009, Luigi Garlaschelli, professor de química da Universidade de Pávia afirmou ao jornal La Repubblica ter conseguido produzir em laboratório uma réplica do sudário com a utilização de técnicas disponíveis na Idade Média. Esta seria uma evidência adicional à datação da radiação radiométrica, indicando que já existiam na época apontada pela datação mecanismos para criação do sudário, e portanto nenhuma explicação paranormal se exigiria. No entanto, de acordo com Giulio Fanti, reconhecido sindonologista e professor de medições térmicas e mecânicas na Universidade de Pádua, "a imagem em discussão [obtida por Garlaschelli] não corresponde às propriedades fundamentais da imagem do Sudário, em particular ao nível das linhas e fibras, mas também a um nível macroscópico". Fanti afirma ainda que graças à experiência de Garlaschelli, foi possível demonstrar como e porquê, graças a "detalhes" fundamentais, a imagem do Sudário de Turim não é reproduzível nem na actualidade, e continua sendo um objecto inexplicado.

Achado arqueológico

Em dezembro de 2009, arqueólogos da Universidade Hebraica reportaram no periódico PloS ONE Journal ter encontrado fragmentos de um sudário numa tumba da primeira metade do século I, localizada no vale inferior do Hinnon, ao lado do túmulo de Anás, sogro de Caifás no cemitério de Haceldama, o "Campo de Sangue" que teria sido comprado com as 30 moedas recebidas por Judas. Sua localização sugere que pertencia a uma pessoa de família nobre ou sacerdotal. Segundo Orit Shamir, especialista em tecidos antigos, o material utilizado para envolver o corpo é de boa qualidade, condizente com uma pessoa de posses, embora muito menos elaborado que o tecido do Santo Sudário de Turim.
A idéia de que o corpo de Jesus Cristo tenha sido envolto em um manto, de acordo com o costume judaico, não estava apoiada por qualquer evidência arqueológica. No entanto, no "túmulo do Sudário", foram encontrados indivíduos cobertos no interior da câmara, confirmando a prática, bem como o caráter definitivo da preparação mortuária. A análise de traços de material orgânico presentes em todas as amostras de tecido confirma que estes cobriam todo o corpo. Vestígios de cabelos também confirmam a prática de cobrir a cabeça do morto.
O Shimon Gibson, um dos autores do artigo "Molecular Exploration of the First-Century Tomb of the Shroud in Akeldama, Jerusalem", disse à National Geographic que haviam diferenças na confecção do sudário encontrado pela sua equipa e o Sudário de Turim, o que foi divulgado pelos mídia como sendo prova da falsidade do Sudário. Todavia, César Barta, físico do Centro Espanhol de Sindologia, afirma que "estes dados, ao contrário, suportam a autenticidade da relíquia de Turim", acrescentando, ainda, que as diferenças na trama e textura dos tecidos quando comparados "não são suficientes para que se questione sua autenticidade", até porque "o tecido que constitui o Sudário de Turim é um exemplar único, não tendo sido encontrados tecidos similares nem da época de Cristo nem da Idade Média".